Ponte sobre o rio Cam, em Cambridge |
Paisagem junto a Colne |
Ponte sobre o rio Cam, em Cambridge |
Paisagem junto a Colne |
Postado por Unknown às 12:26 0 comentários
Marcadores: Doce, Geléia, Inglaterra, Laranja, Morgota, Reino Unido
Foi em
meados dos anos 70, numa dessas praças de alimentação típicas dos shopping
centers, nos Estados Unidos que provei, pela primeira vez o chili and beans que logo tentei
reproduzir, de volta ao Brasil.
Provavelmente meu jeito de preparar esta típica
especialidade tex-mex (a cozinha que mistura influências texanas e mexicanas) seja completamente diferente da original. Não faz mal. O
resultado é bem gostoso e sempre agrada.
Postado por Unknown às 17:49 0 comentários
Marcadores: Culináia norte-americana, Estados Unidos, Feijão, Pimentas, Tex-Mex
Oferecido como sobremesa ou como acompanhamento para o chá ou café, o bolo de cenoura é um dos doces mais populares em todo o Reino Unido. E na Irlanda, também. E o que tem de especial para merecer destaque, aqui, como uma lembrança de viagem? É que, diferente do nosso, que é geralmente muito fofo, bem doce e coberto com chocolate, o bolo de cenoura de lá é mais denso, menos doce e tem cobertura de cream cheese. Pode variar um pouco de um lugar para outro mas onde quer que se vá, naquelas ilhas, o tal bolo de cenoura faz parte do cardápio. Pode ser no Starbucks, nos cafés Nero, na rede Imnsonia ou em outro qualquer lugar.
O que provei, no Reino Unido, era mais claro, com cor de cenoura, mesmo. Mas o mais delicioso de todos foi este, que e conheci na Irlanda, feito por minha filha. O açúcar mascavo, dá um tom escuro à massa e, incrementado com nozes pecã e uvas passas, ele ganha status de bolo de festa e ninguém será capaz de adivinhar que se trata de um simples bolo de cenoura.
Açúcar mascavo, nozes e passas neste bolo de cenoura |
Postado por Unknown às 15:38 1 comentários
Marcadores: Bolo de cenoura, Doce, Irlanda, Reino Unido
O desfiladeiro árido e profundo esconde, na região do Deserto do
Atacama, as Termas de Puritama, uma sequência de oito piscinas naturais, com
água termal, quentinha (33,5º), cercadas por vegetação harmoniosa, os “rabos de
Gato”, que ondulam com o vento e formam
uma proteção natural às tais piscinas.
Chegar às Termas exige, antes de tudo, um carro com boa
tração e um motorista habilidoso porque o caminho - ainda que curto - é íngreme,
estreito, cheio de curvas e pedregoso. Do alto, a visão do desfiladeiro que fica 3500 metros acima do nível do
mar, impressiona pela aridez, pela profundidade do cânion por onde correm as
águas do rio Puritama, rica em diversos minerais de poder curativo, velha
conhecida das tribos indígenas da região. De perto, impressiona pela
beleza da água que corre nesse terreno
seco.
Na aridez do Deserto de Atacama, o oásis das Termas de Puritama |
Oito piscinas naturais, interligadas por passarelas |
"Rabos de Gato" ondulam com o vento e escondem as piscinas |
Um piquenique com sabor chileno |
Salmão, vinho, queijos e azeitonas junto à natureza |
Postado por Unknown às 09:51 0 comentários
Marcadores: Azeite, Azeitonas, Chile, Deserto do Atacama, Salmão, Termas de Puritama
Poucas vezes provei um espaguete com frutos do mar tão bom como na ilha de Hvar. Mais exatamente no Hotel Fortuna, preparado pelas mãos de Magda, a sorridente esposa de Jurica que, junto com o marido e os filhos, tocam o negócio da família, este hotel de apenas 18 apartamentos, no vilarejo de Milna. Antigo sonho da família, postergado pela guerra (1991- 1995), no hotel tudo é rigorosamente bem cuidado e a simpatia e acolhida da família Tudo faz com que a gente planeje voltar mais vezes a esse pedacinho de paraíso.
Quartos confortáveis (tem até wi-fi grátis), localização privilegiada, em frente ao mar, este pequeno hotel surpreende mesmo é na gastronomia. Não há cardápio no hotel e a cada noite são oferecidas opções que sempre incluem dois ou três tipos de macarrão, risotos, peixes com legumes (geralmente acelga e batatas, regadas no azeite), preparados por Magda. Com quem você aprendeu? "Com minha mãe. Nunca frequentei nenhuma escola de culinária”. Só que a perfeição dos pratos são de um chef estrelado. Tudo regado com o maravilhoso azeite produzido pela família instalada desde sempre nesta bela ilha de terras áridas onde oliveiras e lavanda cobrem as encostas e que o mar azul esverdeado, limpíssimo e os dia de sol convidam a ficar.
Azeite extra virgem produzido pela família |
Espaguete com frutos do mar à moda de Hvar |
Praia de Milna, defronte ao hotel |
Magda |
Jurica e o filho, Marino |
Postado por Unknown às 13:41 1 comentários
Marcadores: azeite de oliva, Croácia, Culinária croata, espaguete, frutos do mar, macarrão
Regadas a azeite de ótima qualidade, as saladas mudam de
gosto. De folhas sem graça e quase sem gosto algum, transformam-se
completamente. Provei saladas maravilhosas em muitos diferentes lugares mas é
na zona do Mediterrâneo com destaque
para Espanha, Itália e Grécia que os temperos delicados e ao mesmo tempo cheios de
personalidade transformam as folhas verdes em um prato muito especial.
Mas foi na Itália, quando eu era ainda muito menina que me encantei pela primeira vez com as saladas regadas a molhos ricos, ao azeite que depois eu "enxugava" com pão.
Inspirado na Itália, aí vai um molho para
salada, uma variante do tradicional “à italiana” ou como gostam os povos de língua
inglesa, o “italian dressing”. É bem fácil de preparar e faz toda diferença.
Postado por Unknown às 15:54 0 comentários
Marcadores: Itália, Molho, Salada, Vegetariano
A primeira coisa que me veio à cabeça, quando provei este doce, na Irlanda, foi: - mas por que não se faz isso no Brasil? Afinal, banana e doce de leite são mais do que brasileiros.
Fato é que a Banoffi Pie (uma combinação de ban, banana e toffi, doce de leite) é muito popular não apena na Irlanda mas também no Reino Unido.
Já fiz Banoffi Pie para família, para grupos de amigos e cada vez que preparo esta delícia (uma bomba calórica, também!) não há quem não se admire com esta deliciosa combinação do doce de leite com a banana crua, mais o delicadeza do chantilly e a crocância da base de bolacha.
Muito fácil de fazer, a Banoffi Pie, esse doce de ingredientes tropicais com sotaque inglês é uma excelente dica de sobremesa.
Postado por Unknown às 13:24 0 comentários
Marcadores: Banana, Banoffi Pie, Doce, Irlanda, Reino Unido, Sobremesa
Cocada é quase sinônimo de Bahia. Cocada mole, dura, branca,
queimada, ou aquela cocada - puxa que a baiana Bia, com tabuleiro no Farol da
Barra vendia, sorrindo com seus dentes impecavelmente brancos, tão alvos como a
roupa rodada e rendada e o turbante que, mais do que esconder seus cabelos conferiam
uma dignidade toda especial àquela típica baiana.
No tabuleiro da Bia eu me
esbaldava todas as tardes, na primeira vez que visitei Salvador, no ardente verão
de 65, uma cidade muito mais calma do que a que visitei nos primeiros anos de 2000.
Menor, mais calma, mas sempre animada e
hospitaleira, com gente como a Bia, sempre
sorridente, pronta para agradar. No
tabuleiro da baiana, iluminado ao anoitecer por um fifó eu começava sempre com
o acarajé, caprichado no camarão e no vatapá e, de sobremesa, a cocada. Aquelas
delícias mais a visão do Farol da Barra, imponente sobre a baía de Todos os
Santos são mesmo inesquecíveis.
Coqueiros no belíssimo litoral da Bahia |
Calda em ponto de fio |
Cozinhando até aparecer o fundo |
Tostados, irresistíveis |
Postado por Unknown às 07:04 0 comentários
Marcadores: Bahia, Cocada, Coco, Culinária brasileira, Doce, Salvador, Tostados de Coco
Iguais e diferentes. Acho que assim podem ser definidos os países da Europa Central com histórias que se entrelaçam, se cruzam e até se confundem quando dominados por um único reino como foi o período do Império Austro Hungaro (1867-1918) sobre países daquela região. As consequências gastronômicas dessa influência são bastante conhecidas.
Viajando pela Hungria, Eslováquia, Polônia e República Tcheca vamos encontrar versões variadas de pratos como o goulash e, especialmente de doces. Muitas interpretações de strudel - a torta enrolada, de massa super leve, geralmente recheada de maçã ou de semente de papoula, assim como interpretações locais de panquecas doces, servidas tanto como sobremesa como acompanhando um chá da tarde. Em cada um desses países e também na Áustria e Alemanha, esses doces aparecem com nomes locais, em versões ligeiramente diferentes mas todos capazes de tirar qualquer um do bom caminho da dieta.
Ameixa e ricota no recheio da panqueca doce |
Postado por Unknown às 08:19 0 comentários
Marcadores: Ameixa, Culinária Tcheca, Doce, Império Austro-Hungaro, Panqueca doce, Sobremesa
Sitio Santo Antonio era a propriedade rural que meu pai
formou, aos poucos, comprando lotes de pequenos
proprietários. Parecia infinitamente longe de São Paulo (hoje é parte
do município do Embu) e, pra dizer a verdade, nos anos 50 era longe mesmo.
Estradas ruins, que se enlameavam com a primeira chuva, total ausência de
telefone ou luz elétrica e água tirada
de poço, fresquinha, em baldes de alumínio impecavelmente areados.
Passei ali
algumas das melhores férias da minha vida. Livre para me embrenhar por onde bem
se quisesse e andar no meio das plantas, comer goiaba, jabuticaba, e laranja no
pé. Foi ali também que comecei a conhecer verduras e legumes, na
horta que havia atrás da nossa casa. Eram verduras para nosso uso apenas e eu
adorava me enveredar entre os canteiros descobrindo as alfaces novinhas, os
repolhos começando a se fechar para formar aquelas bolas verdes tão
maravilhosamente cerradas, os tomates, delicadamente pendurados em ramos delgados, apoiados em
tripés de bambu. Havia ainda as abobrinhas, as vagens, escarola, rúcula,
espinafre.
Mas, o que mais me encantava era, sem dúvida, a abóbora. Uma
verdadeira festa espiar embaixo da folhagem espessa e encontrar ali, escondida,
uma bela abóbora pescoçuda. E ainda havia as flores, que a mamãe empanava e
fritava, para acompanhar nosso almoço, sem falar da cambuquira, as tenras
ramagens que, refogadas ao alho e óleo estão entre as minhas verduras
favoritas, até hoje. Só que flor de abóbora ou cambuquira, agora, são raras e
especialidades de gourmets, praticamente inacessíveis ao público em geral.
Postado por Unknown às 10:38 1 comentários
Marcadores: Abóbora recheada, Culinária brasileira, Moranga, São Paulo, Vegetariano
O nome engana porque de pudim, não tem nada. Confesso aqui que eu também me enganei, na primeira vez que vi os “puddings”, num pub, em Ipswich. Abri a boca de espanto porque já tinha me enganado com outro, “o Black pudding “, que é um tipo de chouriço servido no English Breakfast, o café da manhã completo, com bacon, tomate, lingüiça, cogumelos e feijão. Ah! Mas tem o Rice pudding, que é arroz doce e o Bread pudding (pudim de pão) e o Custard pudding (pudim de caramelo) esses sim, com cara de pudim, como nós conhecemos.
Resolvida a questão da palavra - e não vem ao caso aqui porque batizam tantas coisas de diferentes texturas como “pudding” - o Yorkshire pudding é um clássico da culinária britânica, que pode ser feito muito rapidamente e é um excelente quebra galho para acompanhar carnes com molho.
Ninguém garante que a receita tenha sido inventada na região de Yorkshire, (a primeira menção é de 1747) no norte da Inglaterra e isso realmente pouco importa. Em todos os rincões do pais pode-se achar o Yorkshire Pudding, especialmente nos cardápios dos pubs, servidos com stews densos, com molhos feitos, geralmente, à base de cerveja preta. Aqui para nós, essa massinha assada, pode muitobem ser usada como complemento, acompanhando saladas ou em lanches rápidos. Você faz, prova e decide.
Yorkshire pudding, especialidade inglesa, típica dos menus de pubs |
Postado por Unknown às 10:54 0 comentários
Marcadores: Culinária britânica, Inglaterra, Massa, Yorkshire pudding
A primeira vez que pisei na Inglaterra era bem difícil, quase impossível, conseguir uma refeição que escapasse da tal English Heavy Food, a comida tradicional britânica, cheia de ovos, bacon, batatas e frituras. Hoje em dia só come fish & chips (eu adoro, por sinal) o mais popular dos pratos do dia a dia, quem quer porque praticamente todas as culinárias estão presentes em Londres.
E foi lá, no Fifteen, o restaurante do talentoso chef Jimmy Oliver, que eu provei uma deliciosa salada, uma das muitas que ele cria, com base na culinária italiana.
Postado por Unknown às 11:54 1 comentários
Marcadores: Fifteen, londres, Salada de figo, Vegetariano
Todas as vezes que visito Dublin, minha parada obrigatória é
no Cornucópia, um restaurante vegetariano que fica na Wicklow Street, no centro
da capital irlandesa, muito perto da Grafton Street que é ponto obrigatório na
cidade e bastante próxima do rio Liffey, que divide a cidade entre norte e sul.
Recomendo a visita mesmo para quem torce o nariz para a simples menção
da palavra vegetariano porque o Cornucopia serve verdadeiras delícias, pratos
elaborados com muito esmero, uma variedade enorme de temperos, ervas e
condimentos e que colocam a culinária vegetariana num patamar muito especial. A
casa está sempre cheia mas tudo funciona com muita rapidez. Diariamente são
servidas diferentes opções de pratos quentes e também de saladas e sopas.
Sempre volto para casa com alguma novidade, como esta lasanha que introduzi no
cardápio de casa com grande sucesso.
Postado por Unknown às 07:48 0 comentários
Marcadores: Dublin. Cornucopia, Irlanda, Lasanha vegetariana, Massa, Vegetariano
Não dá para escolher o lugar mais bonito da Itália. Quem já esteve por lá sabe do que eu estou falando. Cada região tem seu encanto, cada cidade uma peculiaridade, uma beleza especial. Na lista das minhas favoritas – são muitas! – está Siena. No coração da Toscana, a cidade exagera em beleza, especialmente da Piazza Del Campo, a praça onde acontece anualmente a competição do Palio de Siena, onde a presença dominante é o Palazzo Pubblico com sua torre.
Postado por Unknown às 14:30 0 comentários
Marcadores: Culinária italiana, Doce, Itália, Pastiera di Grano, Siena
O verão é escaldante, em New Orleans. E num desses julhos muito quentes estive na capital mundial do jazz, na encantadora cidade da Lousiania que gurda lemb rança dos colonizadores franceses, dos espanhóis e especialmente da cultura negra que acompanha o rio Mississipi.
O que isso tudo tem a ver com cookies? Nada e tudo. É que, depois de muito caminhar sob o sol forte, de perambular pela cidade antiga, o Latin Quarter, de ouvir música, de me encantar com tudo, chegou a hora do descanso, num hotelzinho pelo qual ninguém dava nada. Limpo, confortável, honesto. Até que, minutos após entrar na cama, um aroma irresistível de baunilha e chocolate começou a invadir o corredor. A grata surpresa estava alí. Na porta de cada quarto havia um pacote com cookies de chocolate e macadamia, quentinhos, saídos do forno. O melhor boa noite que já recebi de um hotel.
Postado por Unknown às 10:04 0 comentários
Marcadores: Cookie, Doce, Estados Unidos, New Orleans